Série Trainees : Danielle – Trainee na Danone

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Olá Mentees!

Com tantos processos seletivos abertos para Programa de Trainee, resolvemos escrever um artigo com jovens,como você, que já fizeram o Programa de Trainee. Na entrevista abaixo você terá informações dos desafios, trajetória e aprendizagens adquirid0s durante e após o Programa de Trainee.

Conheça um pouco da história da Danielle que foi Trainee na Danone:

Sumário da Carreira da Danielle:

Sou formada em Administração de Empresas pela FEA USP (2009), e acabo de concluir meu MBA em Kellogg @ Northwestern University (2017). Construi toda minha carreira na área de Marketing. Fiz estágio em Personal Care na Unilever; fui trainee na Danone trabalhando com Activia, depois trabalhei com Danoninho, Inovações, Marketing Nordeste, e Projetos; por ultimo, fui Gerente de Marketing na Lindt & Sprüngli, trabalhando com o início da operação de lojas próprias da marca no Brasil.

 

Entrevista completa:

Projeto Joule: Conte-nos um pouco sobre você. Como você era ou se sentia antes do Programa e o que o motivou a aplicar pro Programa de Trainees.

Danielle: Sou do Mato Grosso do Sul e me mudei para São Paulo para fazer faculdade. Estudei Administração na FEA-USP. Sempre gostei de buscar desafios dentro e fora da sala de aula, e um dos grandes desafios que me coloquei na faculdade foi conseguir um estágio em uma empresa grande. Fiz meu estágio na Unilever, “missão cumprida”, mas na verdade o grande motivo por trás do estágio era o emprego que poderia vir depois. Trabalhei na FEA Junior (empresa junior da faculdade) nos dois primeiros anos de curso, e essa experiência me abriu os olhos para o mundo das grandes empresas e dos programas de estágio e trainee. Grandes empresas para mim eram sinônimo de oportunidades futuras e programas de trainee. Bom, o estágio na Unilever não correu muito bem como o planejado e eu não fui indicada ao programa de trainee da empresa – um grande balde de agua fria naquela “missão cumprida”. Sem a indicação, como candidata interna, eu não podia me inscrever no processo seletivo. Minhas opções eram: me candidatar a uma vaga de analista na Unilever, ou ir atrás dos programas de trainee no mercado. Escolhi a segunda opção, pois queria muito o desafio e a exposição que sabia que o programa de trainee poderia me proporcionar – tanto pelo que eu tinha aprendido na Empresa Junior, quanto pelo que eu tinha visto dos trainees da Unilever.

 

Projeto Joule: Como você se preparou para a seleção?

Danielle: Minha preparação para os processos seletivos foi muito centrada em autoconhecimento. Antes de mais nada, eu precisava entender por que eu não tinha sido indicada para o programa da Unilever, o que eu podia ter feito diferente, o que eu faria diferente dali para frente, e por que alguém deveria me contratar para um programa de trainee apesar de a Unilever não ter me dado essa oportunidade. Conseguir responder essas perguntas para mim mesma foi muito importante, pois me deu segurança durante os processos, e me preparou para responder exatamente essas perguntas quando elas surgiram nas entrevistas. Meu maior diferencial nos processos não foi uma super história de sucesso pré-trainee, mas acredito que foram o autoconhecimento e a garra e força vontade para fazer melhor na oportunidade que viria pela frente.

 

Projeto Joule: Nos conte um pouco de como foi o processo, quanto tempo demorou, as etapas, etc.

Danielle: Perdoem a memória, mas já fazem 8 anos! Para a vaga da Danone, lembro de ter feito inscrição e testes online, dinâmica, entrevistas com gestores, e um painel com a presença de diretores da empresa. Não lembro quanto tempo demorou, mas na época os trainees da Danone começavam a integração em Novembro, então foi um dos processos mais antecipados e/ou curtos que fiz.

 

Projeto Joule: O que você acredita que pode ter sido o seu diferencial para conseguir ser selecionado?

Danielle: Como comentei ali encima, acredito que meu diferencial foi muito ligado a autoconhecimento e vontade. Fui eu mesma e muito sincera nas entrevistas que fiz, o que acredito que realmente contribui para o candidato entender se a empresa é um bom fit para ele, e vice-versa – quando alguém te diz “seja você mesmo”, leve a sério! Minha reflexão na preparação para os processos me ajudou a ter claro o motivo pelo qual eu queria ser trainee: ter exposição, ser desafiada, aprender rápido. Ter vontade disso, querer colocar a “mão na massa”, foram fatores muito importantes.

 

Projeto Joule: Quais foram os seus maiores desafios durante o Programa de Trainee?

Danielle: Com certeza o primeiro grande desafio foi ganhar segurança. Eu sabia que o estágio não tinha dado certo, e tinha alguma ideia do que tinha que mudar, mas daí até me sentir segura como profissional foi um caminho intenso. Durante os primeiros meses eu tive receio de fazer “perguntas bobas”, e por vezes perdi tempo tentando reinventar a roda ao invés de pedir ajuda, por insegurança. Um pouco de tempo/calma e vários feedbacks me ajudaram nesse ponto.

O segundo desafio foi equilíbrio, e esse me acompanha até hoje. O programa de trainee da Danone me abriu muitas portas. Desde o início toquei projetos importantes para as marcas que trabalhei. Com o tempo fui abraçando mais e mais projetos, o que me parecia ‘natural’ para crescer e ganhar responsabilidade. Eu queria me provar para mim mesma, meu gestor, minha turma… Mas equilibrar tudo o que era necessário para isso foi e é mais complexo do que parecia. Qual o equilibro correto entre quantidade e qualidade de trabalho? Pegar e fazer ou delegar para quem deveria fazer? Vida pessoal e profissional? Precisamos estar atentos a estes vários equilíbrios sempre.

 

Projeto Joule: De todas as experiências que teve no seu tempo de Trainee, qual você considera mais válida para a sua carreira profissional?

Danielle: Ter tido a oportunidade de conhecer e trabalhar com várias áreas e níveis dentro da empresa. Fiz rota de captação de leite com os caminhoneiros, acompanhei produção na fábrica, fiz rota de vendas, aprendi sobre processos financeiros, logística, desenvolvimento de produto, desenvolvimento de fornecedores, pesquisa, gerenciei projetos, desenvolvi analises, recomendações, apresentei projetos para a diretoria, vi e apresentei em convenções de vendas… e também aprendi sobre e desenvolvi comunicações de produto e marca – afinal, eu trabalhava em marketing. A possibilidade de ir além da caixinha de marketing fez toda a diferença para mim! Aprendi sobre o negócio.

 

Projeto Joule: Quais dicas você daria para quem está se preparando para um processo de Trainee?

Danielle:

  1. Seja você mesma(o) nos processos seletivos. Ninguém quer contratar um robô treinado para fazer a entrevista perfeita, as empresas criam todas essas etapas de processo para conhecer o candidato e dar oportunidade ao candidato de conhecer a empresa;
  2. Se conheça – saiba o que você gosta ou não, o que te motiva, por que você quer ser trainee (e sevocê quer ser trainee);
  3. Corra atrás! Os melhores programas de trainee, na minha opinião, são aqueles que te abrem portas, mas não te levam pela mão… depende muito de você. Ter essa garra e demonstrar isso nos processos faz a diferença;
  4. Aplique para aquilo que você quer. Eu acredito que menos é mais para algumas coisas, e essa é uma delas. Pesquise sobre as empresas e os programas, fale com quem você conhece que trabalha lá ou fez o processo, avalie se te interessa ou não;
  5. Peça ajuda. A época dos processos pode ser muito estressante… semestre final da faculdade, vários processos rolando ao mesmo tempo, nervosismo e ansiedade sobre “o que vem depois”. Seus amigos e colegas, mesmo que estejam recrutando junto com você, não são seus adversários. E sua família, mesmo que não entenda nada da sua área, é uma fonte de suporte inigualável, mesmo que seja só para ouvir ou mudar de assunto um pouco.

 

 

Conheça mais sobre a Empresa que a Danielle fez o Programa de Trainee:

http://corporate.danone.com.br/

O Programa de Trainee da Danone 2018 tem previsão de abertura de inscrições no início do ano de 2018.

 

Anotem na agenda, Mentees, e boa sorte!

 

 

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Shirley Schneider

Shirley Schneider

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