Eu nunca me esqueço das conversas inspiradoras que eu tinha com a minha avó (por sinal também foi contadora de formação) a caminho do colégio, quando eu tinha uns 7 anos de idade, já dizia ela com uma frase que eu jamais vou esquecer:
“Conhecimento é o único bem que ninguém pode te roubar”.
Foi ela uma das pessoas fundamentais junto com minha mãe e a minha tia (sim a família é puramente matriarcal) que me estimulou desde cedo a estudar, e a buscar o conhecimento.
Naquela época, início dos anos 90, ela já sinalizava que eu deveria iniciar aulas de inglês imediatamente. Então eu iniciei como autodidata, comecei a aprender em casa ouvindo os LPs da Madonna, Michael Jackson, Cyndi Lauper, e acompanhando lendo as letras das músicas que vinham junto. Lembram?
Ela já dizia que o inglês seria o idioma do futuro, e o pré-requisito para se conseguir boas oportunidades profissionais. Foi então que eu iniciei imediatamente um curso, aos 10 anos, e de fato hoje eu posso corroborar que todas as portas da minha carreira se abriram por eu ter fluência no Inglês (trabalhei na loja de passagens da TAM, no atendimento à agências da United Airlines, como Merchantainer na Walt Disney World, ingressei como trainee na Ernst & Young, e me tornei Controller no Grupo Laureate).
Hoje, cerca de 25 anos depois, leio frequentemente artigos afirmando que aqueles candidatos que falam bem inglês, aliados à expertise em Contabilidade e Tributos são considerados moscas brancas no mercado de trabalho, e que o inglês não é mais diferencial e sim, pré-requisito. Veja só, na visão da minha avó, o inglês sempre foi pré-requisito.
Moral da história:
1. Vovó estava a frente do seu tempo, escutem os mais velhos!
2. O inglês foi, é, e continuará sendo pré-requisito para abrir portas na sua carreira, e ampliar suas oportunidades na vida.
3. Aprender ou aperfeiçoar o seu inglês já está na sua lista de Metas para 2018?
Por Naomi Wernli – Coach Profissional, Contadora, Administradora, Mestre em Economia e Mentora no Projeto Joule.