Mais cérebro, menos braço: Procure emprego da forma certa!

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Por Fernando Schneider, fundador do Projeto Joule

Embora as estatísticas abaixo possam soar como óbvias, a falta de entendimento (ou aplicação) delas podem ser a razão do insucesso na busca por um novo emprego.

  • Aproximadamente 77% das pessoas contratadas não estavam ativamente procurando um trabalho
  • 63% das pessoas desempregadas que começam a trabalhar novamente também não estavam ativamente procurando
  • 40% das vagas são preenchidas por indicações (mais do que aplicações através do site ou em sites de empregos, somadas)
  • 2/3 das pessoas indicadas por um profissional interno em uma empresa acabam virando contratação

Um tema atual e recorrente em conversas pelo Linkedin é a insatisfação de pessoas que estão procurando um emprego com sites de vagas como Catho, Vagas, Manager etc. De acordo com os usuários, eles estão enviando centenas de currículos há semanas e não são chamadas para nenhuma entrevista. Enviar currículos e aplicar para vagas online nos dá a falsa sensação de que estamos fazendo nossa parte.

Milhares de pessoas estão concorrendo e aplicando para a mesma vaga que, aliás, já deve ter sido aberta há muito tempo. Mais ainda, essa vaga deve ter sido aberta internamente primeiro. Ou seja, além de concorrer com os milhares de assinantes do mesmo serviço de busca de empregos, você está concorrendo com outros milhares que estão usando os serviços concorrentes, você está concorrendo com quem está aplicando direto pelo site, você está concorrendo com os atuais funcionários da empresa e, pior ainda, você está concorrendo com as indicações desses funcionários!

Essa é uma batalha quase perdida! A sugestão é que numa batalha desproporcional como essa, a gente use o cérebro (indicações) ao invés do braço (aplicar frenéticamente para vagas online). Indicações são a melhor e mais eficiente maneira de se conseguir um emprego. O famoso “networking”.

Como então usár nosso cérebro, ser efetivo e buscar uma nova oportunidade de forma eficaz?

1 – Precisamos entender que networking não acontece do dia pra noite. Enviar e-mails para sua lista de conhecidos não é networking (e também não é efetivo). Entrar em contato com alguem que você não fala há séculos e pedir ajuda também não é networking. Networking é um processo, e longo. Por isso, comece agora. Mantenha boa relação com todos, comunique-se com frequência com as pessoas da sua rede, mande parabéns no aniversário, ligue de vez em quando, ofereça-se para ajudar etc. Construa relações de verdade que eventualmente podem ser acessadas para te ajudar.

2 – Ajude a te ajudarem! Seja específico quando pedir ajuda. E peça ajuda para quem pode ajudar. Por exemplo, alguém que trabalha na empresa para qual você está aplicando. Ou alguem que conhece a pessoa que está contratando, ou alguem que trabelhe por lá. E-mails de “repasse meu CV” não ajudam e só te dão a falsa sensação de que você está fazendo algo e que alguém está te ajudando! Eu costumo receber vários e-mails de pessoas com o CV em anexo e algo do tipo “pode por favor repassar para os seus amigos?”. Esse tipo de abordagem é quase inútil. Eu não tenho uma lista de amigos à procura de colaboradores para mandar. O que acontece com a maioria dessas mensagens que recebo? Infelizmente nada, pois a pessoa não me ajudou a ajudá-la!

3 – Use o Linkedin! Já escrevemos alguns posts sobre isso, mas o Linkedin é super útil para nos ajudar a manter contato com nossa rede e a solicitar ajuda quando necessário. Seja ativo por lá e deixe que as pessoas descubram quem você é, o que você faz e se você está procurando algo novo.

4 -Expanda sua rede! Converse com mais gente, peça introduções, frequente eventos, adicione mais pessoas, faça trabalhos voluntários etc. Depois construa relacionamento com essas pessoas! Uma rede (forte) de 2000 pessoas é muito mais eficaz do que uma rede de 200 pessoas.

Mais cérebro, menos braço!

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Fernando Schneider

Fernando Schneider

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